Analisamos estratégias, custos e resultados para inovação e crescimento para entender se propriedade industrial é uma boa estratégia para o Brasil.
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No Brasil, a propriedade industrial emerge como uma peça-chave na dinâmica dos mercados, sobretudo na sociedade do conhecimento. Este artigo explora estratégias, desafios e a relevância desse investimento para a inovação e competitividade.
Estratégias e Desafios na Proteção Industrial
A decisão de depositar patentes ou manter segredo industrial é crucial, envolvendo questões temporais e geográficas. O custo, incluindo taxas e profissionais especializados, impacta a viabilidade do investimento, especialmente em países com despesas expressivas.
Apesar do tempo de concessão de patentes no Brasil, prevalece a maturidade na discussão graças à Lei de Propriedade Industrial e à Lei de Inovação, que estimula políticas inovadoras em universidades e centros de pesquisa.
Comparativo Internacional e Desafios Financeiros
Embora os depósitos de patentes brasileiros tenham crescido, a discrepância com potências como EUA e China é notável. A receita gerada por propriedade intelectual ainda não equilibra as despesas com royalties ao exterior, gerando um saldo negativo expressivo.
Universidades: Líderes em Depósitos, mas a que Custo?
Ao analisar as instituições que mais depositam patentes no Brasil, observamos a liderança de universidades públicas. Apesar de positivo, é questionável esse papel, considerando que a função principal das universidades é o ensino e a pesquisa.
Resultados e Desafios Financeiros para as Universidades
A análise do último Formict revela que as universidades brasileiras geraram quase meio bilhão de rendimento em 2018 por meio de contratos de transferência de tecnologia. Apesar dos avanços, há a necessidade de profissionalização para competir na sociedade do conhecimento.
Para um aprofundamento, futuros textos abordarão estratégias de patentes, o papel das universidades e empresas neste processo e outros pontos cruciais para a inovação no Brasil.